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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Linguagem dos chats não é tão absurda quanto parece [...]

[...]  desde que seja usada na hora certa.
Para a geração que cresceu em frente ao computador, escrever por códigos é tão natural quanto falar. Abreviações como vc (você) e pq (porque) são usadas dezenas de vezes enquanto os internautas batem papo. As abreviações assustam os puristas do idioma. E até entre os viciados em internet há quem abomine esse linguajar. 
Um grupo do Fórum PC's, uma comunidade de discussão virtual, lançou a campanha "EU SEI ESCREVER", a fim de moralizar a Língua Portuguesa. A turma tem uma comunidade no Orkut destinada a combater o que ela chama de "analfabetismo virtual".
Para a linguista Maria do Carmo Fontes, da PUC-SP, a linguagem de internet tem sua razão de ser. "Cada contexto vai permitir a criação de uma nova linguagem", opina. "Se a ideia é ser mais ágil, é justo que se criem novas palavras e abreviações." A linguista chama a atenção para os contextos: "internetês" só  serve num chat ou numa mensagem de celular. Até em e-mail deve ser evitado.
"Em uma prova, o professor não está avaliando se você é rápido, mas seu conhecimento daquela matéria e, claro, a norma culta do português", compara a professora, que já pegou diversas vezes alunos escrevendo "mais" no lugar de "mas" de tanto usar o símbolo + nas conversas virtuais.
Para o professor de Português, Eduardo Antônio Lopes, o temor em torno do internetês é um exagero. Em vez de inimigo,ele pode se tornar um aliado em sala de aula. "É uma oportunidade a mais que o professor tem para trabalhar a linguagem em sala de aula."

Sakw!? (sacou!?)

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