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sábado, 15 de outubro de 2011

Por Simone Nejaim Ribeiro de Bulhões, professora de língua portuguesa


A adolescência é uma fase na qual acontecem mudanças no corpo e na mente e se alternam as sensações – de intensa depressão à mais profunda felicidade, da total segurança à plena indecisão. O medo do desconhecido habita as mentes em transição, assim como a avidez por descobertas.
É natural, portanto, que tais condições físicas e mentais se reflitam na linguagem. As repercussões lingüísticas são variadas, interessando-nos as que ocorrem no campo do léxico, isto é, no conjunto de vocábulos do idioma – tema que vem ocupando lugar expressivo nos estudos de língua portuguesa.
Levando em conta que essa é um a fase complexa e de duração prolongada, é importante analisar a influência que os vocábulos usados por seus representantes exercem nas várias camadas da sociedade, pois eles passam a fazer parte do linguajar cotidiano e interferem na comunicação.
A linguagem de uma faixa etária tão expressiva como a dos adolescentes oferece material bastante rico para os estudos linguísticos. Daí a importância de focalizar os neologismos presentes  no léxico desse grupo, o que se associa a aspectos semânticos, discursivos, gramaticais e estilísticos da língua portuguesa.
O neologismo é o emprego de palavras, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não, bem como a atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

DE OLHO NAS REVISTAS

As publicações voltadas para o público adolescente oferecem uma vasta fonte de pesquisa para neologismos e gírias usados por grupos restritos. Na maior parte das vezes esses termos acabam sendo incorporados ao linguajar cotidiano.



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