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sábado, 28 de setembro de 2013

Suicidar ou suicidar-se?



“Se” ou não “se”, eis a questão. 
Se olharmos para a raiz etimológica do verbo, percebemos que o pronome reflexivo “se” é totalmente dispensável. O verbo “suicidar-se” vem do latim sui (“a si” = pronome reflexivo) + cida (= que mata). Isso significa que “suicidar” já é “matar a si mesmo”

Então nesse caso, o título da notícia  abaixo estaria errado?


Empresário mata mulher e enteado e depois se suicida.

A frase está correta. Se observarmos o uso contemporâneo deste verbo, não restará dúvida: ninguém diz “ele suicida” ou “eles suicidaram”. O uso do pronome reflexivo “se” junto ao verbo está mais que consagrado em nosso idioma. É, na verdade, um pleonasmo (figura de linguagem que expressa redundância, repetição) irreversível.

O verbo “suicidar-se” faz parte dos chamados verbos pronominais como verbos “arrepender-se”, “esforçar-se”, “dignar-se”. 


Um LiNdO sÁbAdO... BoM DiA!


domingo, 22 de setembro de 2013

pRiMaVeRa: EsTaÇãO dAs FlOrEs... dAs CoReS. Seja muito BeM-ViNdA!


Se não tivéssemos inverno, a primavera não seria tão agradável: se não experimentássemos algumas vezes o sabor da adversidade, a prosperidade não seria tão bem-vinda.

Anne Bradstreet

sábado, 21 de setembro de 2013

Poetizando... BoM DiA!


"Já, Marfisa cruel, me não maltrata
Saber que usas comigo de cautelas,
Que inda te espero ver, por causa delas,
Arrependida de ter sido ingrata.

Com o tempo que tudo desbarata,
Teus olhos deixarão de ser estrelas;
Verás murchar no rosto as faces belas,
E as tranças de ouro converter-se em prata.

Pois se sabes que a tua formosura
Por força há de sofrer da idade os danos,
Por que me negas hoje esta ventura?

Guarda para seu tempo os desenganos;
Gozemo-nos agora, enquanto dura,
Já que dura tão pouco a flor dos anos."


O soneto de Basílio da Gama

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

UmA ExCeLeNtE TarDe...


METADE
Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me 'tape' os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso 
Mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor

E a outra metade também.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Uma ótima noite... despeço-me assim:


''Uma vez li uma frase que dizia: ´Meu paraíso é o lugar onde estou´ e achei uma grande fonte de inspiração, acreditar e viver como se realmente em nós estivesse tudo o que necessitamos para nos sentirmos realizados, já que a força interior é orientação para vivermos com clareza.''

Emília Salgueiro

UmA LiNdA sEmAnA pArA ToDoS...