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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Boa noite a todos!

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SEM erros de português!

LETRA DO HINO NACIONAL BRASILEIRO

 
 História e Informações 
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.  
 
Letra do Hino Nacional Brasileiro
I
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

Vocabulário (Glossário)

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape


Dia 13 de abril é comemorado o Dia do Hino Nacional.

Letra de música: Podres poderes

 
Podres poderes

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Motos e fuscas avançam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais...
Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como são lindos
Como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais...
Será que nunca faremos
Senão confirmar
A incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que esta
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Índios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...
Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num êxtase
Ser indecente
Mas tudo é muito mau...
Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais...
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...
Será que nunca faremos
Senão confirmar
Na incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...
Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
PODRES PODERES de Caetano Veloso.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AO PERSISTIR OU A PERSISTIR: qual devemos utilizar?



 
Entre os muitos enunciados com os quais costumeiramente nos deparamos, bom se faz optar pela forma correta. Qual utilizar?
 
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER AVISADO.

Pois bem, este, assim como tantos outros, representa um típico exemplo de situações comunicativas que já se cristalizaram ao longo do tempo, uma vez proferidas de forma quase que generalizada, mas que representam um desacordo em se tratando da linguagem formal.
Desta feita, chegamos a uma importante discussão: qual o correto?

Ao persistirem os sintomas o médico deverá ser avisado.
ou
A persistirem os sintomas o médico deverá ser avisado.

Para tanto, basta analisarmos que o “a”, retratado na segunda alternativa, representa uma condição, perfeitamente materializada por:
Se persistirem os sintomas...
Caso persistam os sintomas...

Já a combinação representada por “ao” denota o sentido condizente a tempo, isto é, quando persistirem os sintomas... Fato que se torna comprovado mediante o exemplo subsequente:
Ao se aproximar, o menino revelou interesse.
Quando se aproximou, o menino revelou interesse.

Assim, tais elucidações confirmam que realmente há um equívoco diante da ocorrência em discussão. Portanto, opte pela forma correta!

Tivesse ou estivesse?


As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Ambas são formas verbais conjugadas na 1ª ou na 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo. São, contudo, verbos diferentes. Tivesse é do verbo ter e estivesse é do verbo estar.

Pretérito imperfeito do subjuntivo:
Verbo ter:
(Se eu) tivesse
(Se tu) tivesses
(Se ele) tivesse
(Se nós) tivéssemos
(Se vós) tivésseis
(Se eles) tivessem

Pretérito imperfeito do subjuntivo:
Verbo estar:
(Se eu) estivesse
(Se tu) estivesses
(Se ele) estivesse
(Se nós) estivéssemos
(Se vós) estivésseis
(Se eles) estivessem

Exemplos:
Ter:
Se eu tivesse um vestido novo, iria com ele ao churrasco.
Se o aluno tivesse mais atenção nas aulas, não estaria em recuperação.


Estar:
Se eu estivesse com você, ele não teria dito nada sobre esse assunto.
Se você estivesse em sua casa, eu te faria uma visita.


A confusão entre estes dois verbos acontece porque em linguagem informal é comum haver a supressão da sílaba inicial es da forma verbal estivesse. É normal ouvirmos “se eu tivesse contigo”. Esta frase está errada. O correto é “se eu estivesse contigo”.


“Fui eu que fiz”, “Fui eu quem fiz” ou “Fui eu quem fez?”



Qual será o correto, dizer “Fui eu que fiz”, Fui eu quem fiz” ou “Fui eu quem fez?”
Para entendermos melhor cada uma das orações, vamos analisá-las separadamente:

Fui eu que fiz – Nesta oração o verbo “fiz” tem como sujeito o pronome relativo “que”. Logo, não há como o verbo fazer concordância com seu sujeito, uma vez que este é um pronome. Então, o verbo é remetido ao antecedente do pronome relativo “que” para que haja concordância em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª). Qual é o antecedente do “que” nesta oração? “Eu”. Logo, a concordância “eu fiz” está correta, bem como a oração “Fui eu que fiz.”. O verbo “fiz” concorda com “eu”, antecedente do pronome “que”. Da mesma forma será nestes exemplos:

a) Foi ele que te lembrou de pegar a carteira!
b) Fui eu que ajudei você a estudar!
c) Somos nós que temos que pedir perdão!

Fique atento: Foi eu que fiz está errado, pois não se fala “foi eu” e sim “fui eu”. O certo seria “Foi ele que fez.”, o verbo “foi” concordando com “ele” em pessoa e número.

Fui eu quem fiz – Não está errado, pois responde a pergunta: Quem fez isso? Fui eu. Observe que o verbo “fiz” concorda com o sujeito anterior “eu”. Essa construção é comum, pois a tendência é que o falante concorde o verbo com o antecedente do pronome relativo “quem”, assim como acontece quando é o outro pronome relativo “que”. As seguintes orações são exemplos:

a) Somos nós quem convidamos você.
b) Sou eu quem estou com fome.
c) Fui eu quem li este livro.

Fui eu quem fez – No caso do sujeito ser o pronome relativo “quem”, o verbo fará concordância em terceira pessoa, já que se trata de um pronome de terceira pessoa. Dessa forma, a frase “Fui eu quem fez” está correta, assim como as seguintes sentenças:

a) Somos nós quem convidou você.
b) Sou eu quem está com fome.
c) Fui eu quem leu este livro.