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quarta-feira, 23 de julho de 2014

A LiTeRaTuRa pErDe mAiS uMa GrAnDe pErSoNaLiDaDe ... #LuTo


1927-2014
"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."

Ariano Suassuna

segunda-feira, 21 de julho de 2014

DiCa 10: CoMo EsCrEvEr Um Bom TeXtO


qUeRiDoS, UmA óTimA nOiTe...


UmA LiNdA TaRdE...


“A esperança vê o que não existe no presente. Existe só no futuro, na imaginação. A imaginação é o lugar onde as coisas que não existem, existem. Este é o mistério da alma humana: somos ajudados pelo que não existe. Quando temos esperança, o futuro se apossa dos nossos corpos. E dançamos.”

Rubem Alves

sábado, 19 de julho de 2014

Escritor e educador - RuBeM AlVeS - morre aos 80 anos

                                                                
                                                                  15/09/1933
                                                               + 19/07/2014

"Sei que não me resta muito tempo. 
Já é crepúsculo. 
Não tenho medo da morte. 
O que sinto, na verdade, é tristeza. 
O mundo é muito bonito! 
Gostaria de ficar por aqui… 
Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. 
Cada texto é uma semente. 
Depois que eu for, elas ficarão. 
Quem sabe se transformarão em árvores! 
Torço para que sejam ipês-amarelos…" 

(Rubem Alves)

SiM, sOmOs cOmO oS mOluScOs...


TeNhA Um DiA agRaDáVel e PrOvEiToSo... FeLiZ sÁbAdO!


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dia Internacional Nelson Mandela: 18 de julho


O Dia Internacional Nelson Mandela - Pela liberdade, justiça e democracia é uma comemoração internacional instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em novembro de 2009, a ser comemorado em todos os dias 18 de julho, data de nascimento do líder sul-africano Nelson Mandela.

pOeTiZaNdO... 'OlHoS dE cOrUjA' (*,*)


Olhos de coruja

Daqui onde estou
vejo a noite iluminada...
uma coruja pia.
A vizinha a olha desconfiada,
eu não sei quem disse pra ela
que coruja piando
é morte anunciada.
Isso vizinha,
é crendice de gente mal informada.

Conhecedora do oculto,
ela vê alma penada sim,
mas isso não quer dizer
prenúncio do fim.

Soberana em sua sabedoria
A coruja simboliza reflexão.
Então vizinha,
durma tranquila...
a coruja cuida de nós.
Seus olhos incandescentes
iluminam essa vida
e após.

JOANA TIEMANN


FONTE: http://paradapoetica-joana.blogspot.com.br/2013/11/daqui-onde-estou-vejo-noite-iluminada.html

domingo, 13 de julho de 2014

Ah, a LEiTuRa... #mova-se


Tem coisa melhor que ler um bom livro numa manhã nublada de domingo?
Pode até ter, mas a leitura também é um hábito prazeroso.
Já leu pelo menos um capítulo do seu livro de cabeceira hoje?

#eujá


EDUCAR para CRESCER: 'Eu PrOmEtO!'

Créditos na imagem


Dúvidas, por quê? #palavracerta: DeNoTaÇãO e CoNoTaÇãO

Créditos na imagem


DiCa 8: CoMo EsCrEvEr Um Bom TeXtO


Um LiNdO DoMiNgO, qUeRiDoS!

Créditos na imagem


Um lindo domingo... uma excelente semana...
e não nos esqueçamos de que "IDEIA" não possui mais acento!



QuE nÃo nOs fAlTe VoNtAdE dE vIvEr... BoM DiA!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

ByE, bYe qUaRtA-fEiRa...


UmA nOiTe EsPeTaCuLaR...


Perder, Ganhar, Viver - Carlos Drummond

O poeta Drummond, há 32 anos, brindou-nos com esta bela e inesquecível crônica que traduz, com sensibilidade, a angústia do povo brasileiro ao perder a Copa de 82.


Perder, Ganhar, Viver

"Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmuIas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas…

Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.

Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.

Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Telê! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos."


É, queridos...

A COPA DO MUNDO de 2014 ACABOU PARA NÓS, MAS O MUNDO NÃO ACABOU.
O SOL BRILHA LÁ FORA E DEVE BRILHAR EM NOSSOS CORAÇÕES, SEMPRE!

E nosso mesmo Drummond chamou-nos...

"E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?"