DE OLHO NAS CURIOSIDADES!
Muitas vezes utilizamos alguns
ditados populares em nosso dia a dia, mas desconhecemos sua origem.
Quer saber como tudo começou?
Então divirta-se...
DA COR DE BURRO QUANDO FOGE – O
ditado original era “corra de burro quando (ele) foge”, que era um aviso de
perigo próximo e iminente.
AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO
– Significa que se chegou a um ponto máximo da problemática de algum processo,
seja qual for. É o momento mais difícil, mais crucial de um problema, O berço
da expressão vem do comportamento instintivo dos suínos. Quando em estresse, na
defesa de suas crias, eles enrolam ou torcem o rabo como sinal de sua fúria e
partem para cima do agressor.
BATER NA MADEIRA – Historicamente,
a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente
e poderes sobrenaturais. O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos
e depois entre algumas tribos indígenas da América. Eles observaram que o
carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore
fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos). E
acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser
neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se
contatando com o deus e pedindo ajuda. Atualmente dá-se uma pequena batida em
qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.
DE CABO A RABO - Significado:
Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período
das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de
algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como
de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a
cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às
Índias).
DE MEIA-TIGELA - Na linguagem
popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da
monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte –
camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações
maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio
local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do
serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em
meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente
observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que
chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana.
Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da
expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio
social.
MARIA VAI COM AS OUTRAS – D.
Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar, sendo afastada
em 1792, acometida por controversos males mentais. Passou a viver recolhida e
era vista apenas quando saía para passear a pé. Devido a seu estado, jamais ia
só. Sempre era acompanhada por algumas damas de companhia. O povo, quando a via
assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D. Maria com as outras”.
Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem determinação, que não
têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros dizem ou fazem.
NOVINHO EM FOLHA - De acordo com
Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Linguística da PUC, a expressão
“novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com
as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram
livros, portanto, “novinhos em folha”.
Fonte:
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