O acento agudo deixa de existir em alguns
poucos casos, vejamos:
• Paroxítonas:
1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos
vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e
oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de
oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim,
alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos
ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros,
continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.
Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas
(vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos
com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói,
remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.
2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com
i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja,
quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca
passa a ser baiuca.
Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou
paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não
formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche,
Piauí, etc.
3. Nos verbos em que o acento tônico incide na
raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir
e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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