Vamos concordar
1. “ALUGA-SE ou ALUGAM-SE apartamentos?”
O certo é “ALUGAM-SE apartamentos”.
A presença da partícula apassivadora “SE” faz a frase ser
passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo(= apartamentos), e não
quem pratica a ação de alugar. É o mesmo que eu dissesse que “apartamentos são
alugados”.
Em “VENDE-SE este carro”, o verbo fica no singular porque o
sujeito (=o carro) está no singular; em “VENDEM-SE carros usados”, o verbo vai
para o plural porque o sujeito (=carros usados) está no plural. Correspondem a:
“Este carro é vendido” e “Carros usados são vendidos”.
2. “PRECISA-SE ou PRECISAM-SE de operários?”
O certo é “PRECISA-SE de operários”.
Neste caso, a partícula “SE” tem a função de tornar o
sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece obrigatoriamente
no singular: “Necessita-se de profissionais competentes”; “Acredita-se em
discos voadores”; “Aspira-se a grandes vitórias”.
É interessante notar a presença da preposição: “precisa-se
de”, “necessita-se de”, “acredita-se em”, “aspira-se a”. Isso é uma indicação
de que a partícula “se” é indeterminadora do sujeito.
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