Tóten do Autismo
Quando em mim o deserto se fez presente
A calmaria tornou meus sonhos eficazes.
O tempo gemendo por estar doente
Tornou-me piedoso com os ventos
Que bailavam com freios ausentes,
Perturbando com graça meus olhares.
Os sons nenhuma canção compunham,
Apenas enganavam os meus sentimentos
Arrastando-me para fora da realidade.
Fiz de mim um deus de sonhos tementes,
Criei mundos que não podiam ser habitados
Por nenhuma outra criatura
Que não fosse digna do meu chamado.
Convidei com prazer à Surrealidade
E nos tornamos fiéis e intensos amantes
A passear por espaços inacabados.
Carlos Conrado
Fico feliz por encontrar nessas minhas andanças pelo espaço virtual, um poema que fiz dedicado àqueles que vivem munidos da companhia do autismo. Seu blog é inspirador e muito produtivo. Obrigado por esta postagem. A tua opinião vale muito, pois a melhor crítica vem daqueles que tem a língua portuguesa como Terra Mater.
ResponderExcluirHonrada em tê-lo aqui em meus comentários.
ExcluirObrigada pela presença no blog... seja sempre muito bem-vindo!
Gostaria de receber mais poemas para publicar, se não se importar.
Um abraço,
Virgínia