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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

C.O.R.D.E.L ,LiTeRaTuRa PoPuLaR qUe eNcAnTa!



Literatura de Cordel
É poesia popular
É historia contada em versos
Em estrofes a rimar
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.

A capa é em xilogravura
Trabalho de artesão
Que esculpe em madeira
Um desenho com porção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.”

Autor: Francisco Ferreira Filho Diniz

Literatura popular... 
poética em cordões... 
cordel, beleza que encanta e exala imaginação.

A origem

A literatura de cordel data lá do  século XVI, quando o Renascimento passou a popularizar a impressão dos relatos que, pela tradição, eram feitos oralmente pelos trovadores. A tradição desse tipo de publicação vem da Europa. No século XVIII esse tipo de literatura já era comum, e os portugueses a chamavam de literatura de cego, pois em 1789, Dom João V criou uma lei em que era permitido à Irmandade dos homens cegos de Lisboa negociar esse tipo de publicação. 
No início, a literatura de cordel também tinha peças de teatro, como as que Gil Vicente escrevia. 

Como chegou ao Brasil?

Foi no século XVIII que esse tipo de literatura, o cordel,  chegou aqui no país. Durante o início da colonização os portugueses a trouxeram e,, aos poucos ela começou a se tornar popular. 
De acordo com alguns relatos e estudos, os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá e , logo depois,  pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. Inicialmente, quase todos os autores da literatura de cordel brasileira eram cantadores. Estes improvisavam os versos na hora que estavam cantando. Viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas cidades do sertão para divulgar seus trabalhos e espalhar poesia.

Os escritores desse gênero tão peculiar são repórteres dos acontecimentos, representantes do povo, narradores de diversas histórias como as de Lampião e João Grilo, falam também sobre histórias de amor. 

A região brasileira onde temos o foco da literatura de cordel, na atualidade,  é o Nordeste. Os folhetos ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas nas feiras populares, e em muitos lugares podemos encontrá-los pendurados em cordões. 

Querem saber mais sobre o CORDEL? Então aguardem a próxima publicação. Daremos enfoque às características e à estrutura poética para produção dos versos.

CONTINUA...

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