“Literatura de Cordel
É poesia popular
É historia contada em versos
Em estrofes a rimar
Escrita em papel comum
Feita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura
Trabalho de artesão
Que esculpe em madeira
Um desenho com porção
Preparando a matriz
Pra fazer reprodução.”
Autor: Francisco Ferreira Filho Diniz
Literatura popular...
poética em cordões...
cordel, beleza que encanta e exala imaginação.
A origem
A
literatura de cordel data lá do século XVI, quando o Renascimento passou a popularizar
a impressão dos relatos que, pela tradição, eram feitos oralmente pelos
trovadores. A tradição desse tipo de publicação vem da Europa. No século XVIII
esse tipo de literatura já era comum, e os portugueses a chamavam de literatura
de cego, pois em 1789, Dom João V criou uma lei em que era permitido à
Irmandade dos homens cegos de Lisboa negociar esse tipo de publicação.
No
início, a literatura de cordel também tinha peças de teatro, como as que Gil
Vicente escrevia.
Como chegou ao Brasil?
Foi
no século XVIII que esse tipo de literatura, o cordel, chegou aqui no país. Durante o
início da colonização os portugueses a trouxeram e,, aos poucos ela começou a se
tornar popular.
De acordo com alguns relatos e estudos, os folhetos foram introduzidos no Brasil
pelo cantador Silvino Pirauá e , logo depois, pela dupla Leandro Gomes de Barros e
Francisco das Chagas Batista. Inicialmente, quase todos os autores da
literatura de cordel brasileira eram cantadores. Estes improvisavam os versos
na hora que estavam cantando. Viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas
cidades do sertão para divulgar seus trabalhos e espalhar poesia.
Os escritores desse gênero tão peculiar são repórteres dos acontecimentos,
representantes do povo, narradores de diversas histórias como as de Lampião e João Grilo, falam também sobre histórias de amor.
A região brasileira onde temos o foco
da literatura de cordel, na atualidade, é o Nordeste. Os folhetos ainda são vendidos em lonas
ou malas estendidas nas feiras populares, e em muitos lugares podemos encontrá-los pendurados
em cordões.
Querem saber mais sobre o CORDEL? Então aguardem a próxima publicação. Daremos enfoque às características e à estrutura poética para produção dos versos.
CONTINUA...
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