Tantas reerguí-me
Tantas quantas ainda desmoronar-me-ei
Em busca de mim,à procura do que não sei
Meu frágil corpo martirizarei
Na destontada aventura
Nesta vida árdua, dura.
Quanto tempo ainda minha cavalgadura
no lombo dessa besta-burra há de durar?
Recostado na parede do meu desespero
Encaro o ponteiro incansável a girar
Sempre, sempre.
Até quando aturar bestialidades,caretices
sem-vergonhices,
toda futilidade que por aí existe?...
O mundo evoluindo, e carpindo,
construindo
seu próprio ataúde,
neste infindo não-estancar das horas.
Demovo, corro, sôfrego morro.
Inquiro-me...
Até quando chocaremos o mesmo ovo?
Johnas Silsan
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar... este blog é nosso. Participe!