terça-feira, 30 de abril de 2013
O acento agudo deixa de existir em alguns poucos casos
O acento agudo deixa de existir em alguns
poucos casos, vejamos:
• Paroxítonas:
1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos
vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e
oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de
oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim,
alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos
ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros,
continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.
Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas
(vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos
com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói,
remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.
2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com
i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja,
quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca
passa a ser baiuca.
Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou
paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não
formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche,
Piauí, etc.
3. Nos verbos em que o acento tônico incide na
raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir
e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Formas Gráficas Variantes: manual de Redação da PUC_RS
Formas Gráficas Variantes
Formas gráficas
variantes são formas equivalentes que apresentam mais de uma grafia.
O Pequeno
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (PVOLP), para respeitar,
provavelmente, usos de diversos níveis ou padrões linguísticos, registra
inúmeras formas variantes.
abdome e abdômen
açoitar, açoite e açoutar, açoute
afeminado e efeminado
afoito ou afouto
aluguel ou aluguer
antiguidade e antigüidade
aritmética e arimética
arrebitar e rebitar
arremedar e remedar
assoalho e soalho
assobiar e assoviar
assoprar e soprar
azalea e azaléia
bêbado e bêbedo
bilhão e bilião
bílis e bile
biscoito e biscouto
bombo e bumbo
bravo e brabo
caatinga e catinga
cãibra e câimbra
caíque e caíco
cálice e cálix
carroçaria e carroceria
catorze e quatorze
catucar e cutucar
chipanzé e chimpanzé
cobarde e covarde
cociente e quociente
coisa e cousa
cota e quota
cotidiano e quotidiano
cotizar e quotizar
cuspe e cuspo
degelar e desgelar
demonstrar e demostrar
dependurar e pendurar
desenxavido e desenxabido
elucubração e lucubração
enfarte e infarto
engambelar e engabelar
entoação e entonação
enumerar e numerar
equivaler e eqüivaler
equivalente e eqüivalente
espuma e escuma
estalar e estralar
este e leste
exorcizar e exorcismar
fação e facção
flauta e frauta
flecha e frecha
fleuma e flegma
geringonça e gerigonça
gorila e gorilha
gueixa e guexa
heem? e hein?
hemorróidas e hemorróides
homogeneizar e homogenizar
húmus e humo
impingem e impigem
imundícia, imundície e imundice
intrincado e intricado
lantejoula e lentejoula
lânguido e lânguido
lide e lida
limpar e alimpar
liquidar e liquidar
liquidificador e liquidificador
líquido e líquido
lisonjear e lisonjar
lótus e loto
louça e loiça
louro e loiro
macaxeira e macaxera
maçom e mação
maltrapilho e maltrapido
maquiagem e maquilagem
marimbondo e maribondo
melancólico e merencório
menosprezo e menospreço
mobiliar, mobilhar e mobilar
neblina e nebrina
nenê, neném e nenen
olimpíada e olimpíade
parênteses e parêntesis
percentagem e porcentagem
pitoresco, pinturesco e pintoresco
plancha e prancha
pólen e polem
presépio e presepe
quadrênio e quatriênio
quatrilhão e quatrilião
rádio e radium
radioatividade e radiatividade
rastro e rasto
registro e registo
relampear e relampejar
remoinho e redemoinho
retorquir e retorqüir
salobra e salobre
sanguinário e sangüinário
sanguíneo e sangüíneo
seção e secção
selvageria e selvajaria
séquito e séqüito
sobressalente e sobresselente
súbdito e súdito
subtil e sutil
surripiar e surrupiar
susceptível e suscetível
taberna e taverna
taramela e tramela
televisar e televisionar
tesoura e tesoira
tesouro e tesoiro
toicinho e toucinho
transvestir e travestir
treinar e trenar
tríade e tríada
trilhão e trilião
vasculhar e basculhar
várzea, várgea
vargem e varge
volibol e voleibol
xícara e chícara
Disponível em: http://www.pucrs.br/manualred/variantes.php
Acesso em: 29.04.2013
Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Segundo o Manual de redação da
PUC do Rio Grande do Sul, há três opções:
1ª: Iniciar cada item com letra
minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba
com ponto final.
Exemplo:
"Art. 4 - Constituída pela
comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por
finalidades:
I. manter e desenvolver a
educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais
competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade
e do compromisso social como cidadãos.
2ª: Iniciar cada item com maiúscula
ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:
"Algumas dicas podem ser
úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente,
respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre
firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o
assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".
3ª: Iniciar cada item com minúscula
ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:
"As manifestações clínicas
usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dificuldade em articular frases
ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental
Usa da letra MAIÚSCULA
A letra maiúscula é um recurso gráfico
utilizado para dois propósitos:
1º - assinalar o início do período (em oposição ao
ponto final, que o encerra) e
2º - dar destaque a uma palavra, seja ela um
substantivo próprio ou não.
Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em
utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas frequentes
sobre quando dar ou não destaque à palavra.
O Formulário Ortográfico de 1943, que rege
a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas. Além do mais, dá margem à flexibilidade,
quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por
"deferência, consideração, respeito", quando "se queira
realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos
cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso
de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".
O que se observa hoje em dia são as
seguintes tendências:
1. As
grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e
acabam criando uma tendência.
2. O
emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques
estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A
tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.
Nunca se pode esquecer, no entanto, da
regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula
nos substantivos próprios de qualquer natureza.
Fonte: http://www.pucrs.br/manualred/maiusculas.php
Fonte: http://www.pucrs.br/manualred/maiusculas.php
domingo, 28 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
palavra do dia
parurese |ése|
(para- + grego oúresis, -eos, acção de urinar)
s. f.
[Psicologia]
Distúrbio psicológico de quem se sente perturbado em urinar na presença
de outrem.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
A ambiguidade do SE/SUA
Quando escrevemos, devemos ter
como preocupação constante o entendimento que o leitor terá de nosso texto.
Não basta compreendermos nossos
escritos; o mais importante é o outro compreender bem.
Se tivermos essa preocupação,
estaremos mais "vacinados" contra problemas como a ambiguidade da
seguinte frase, retirada de uma revista:
"Prefeito cumprimenta governador
em seu aniversário".
Ao lê-la, temos duas
interpretações:
1. O prefeito cumprimentou o governador no dia do aniversário do
chefe do Executivo estadual.
2. O prefeito, no dia de seu
aniversário, cumprimentou o governador.Em alguns casos, a solução desse
problema é a substituição do seu/sua pelo dele/dela.
Não é, porém, o caso dessa frase,
pois coincidiu de os substantivos "prefeito" e "governador"
terem o mesmo gênero e número.
Ou seja, ficaria do mesmo modo
ambíguo "Prefeito cumprimenta governador no aniversário dele".
Alguns advogam a repetição do
substantivo após o "dele", entre parênteses, para resolver o
problema: "Prefeito cumprimenta governador no aniversário dele (o
governador)".
A nosso ver, essa saída pode ser
boa para a compreensão, mas é péssima para o estilo.
O ideal mesmo é mudar a redação:
se o aniversário for do prefeito, "Em seu aniversário, prefeito
cumprimenta governador"; se o aniversário for do governador,
"Prefeito cumprimenta governador pelo aniversário".
De tudo isso, fica a lição de que
o seu/sua tem forte potencial para causar ambiguidade e, por isso, o emprego
dele deve ser feito com muito critério.
Fonte:por Dicas Diárias de Português (Notas) em Segunda, 26 de setembro de 2011 às 23:17
Fonte:por Dicas Diárias de Português (Notas) em Segunda, 26 de setembro de 2011 às 23:17
Plural de ancião... confira!
O plural de palavras terminadas em -ão varia conforme a forma latina da palavra que lhe deu origem. Isso porque a terminação em português é resultado do desenvolvimento de três terminações latinas, que tiveram o sinal de nasalação da letra (o til) em substituição da letra n: "-ane", "-anu" e "-one", que respectivamente acabaram no plural em -ães, -ãos e -ões.
Assim, temos os exemplos: Cão (em latim «cane») – cães Pão (em latim "pane") – pães Mão (em latim "manu") – mãos Tradição (em latim «traditione») – tradições
Em relação à palavra ancião, que tem origem no francês antigo "ancien", o dicionário Aurélio registra três possibilidades para o plural: anciãos, anciães e anciões.
2ª dica de hoje: Ocorrência da CRASE
A ocorrência da crase está ligada
à regência. O acento grave indicativo da crase pode ser identificado na
substituição do À por para a(s), pela(s), com a(s), na(s), da(s), ao(s); àquele
(a), àquilo (= a este (a), a isto); à que (= aquela que).
Não ocorre crase diante de
palavras masculinas, de verbos, de palavras repetidas, de pronomes em geral, de
a (sing) + palavra no plural.
Fonte:por UTI | Unidade de Tratamento Intelectual (Notas) em Domingo, 28 de outubro de 2012 às 12:41
Fonte:por UTI | Unidade de Tratamento Intelectual (Notas) em Domingo, 28 de outubro de 2012 às 12:41
RESUMO: Figuras de Linguagem
Definição: FIGURAS DE LINGUAGEM são certos recursos não
convencionais que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade à
sua mensagem.
METÁFORA- É o emprego de uma
palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhança entre
ambas. É uma comparação subentendida.
Exemplo: Essa rua é um verdadeiro
deserto.
COMPARAÇÃO-Consiste em atribuir
características de um ser a outro, em virtude de uma determinada semelhança.
Exemplo: O carro dele é rápido
como um avião.
PROSOPOPEIA- É uma figura de
linguagem que atribui características humanas a seres inanimados. Também
podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO.
Exemplo: O céu está mostrando sua
face mais bela.
SINESTESIA- Consiste na fusão de
impressões sensoriais diferentes.
Exemplo: Aquela criança tem um
olhar tão doce!
CATACRESE- É uma metáfora
desgastada, tão usual que já não percebemos. Assim, a catacrese é o emprego de
uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio.
Exemplo: O menino quebrou o
"braço da cadeira" - "A manga" da camisa rasgou.
METONÍMIA- É a substituição de uma
palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de
sentidos que permite essa troca. Ocorre metonímia quando empregamos:
- O autor pela obra.
Exemplo: Li Jô Soares dezenas de
vezes. (a obra de Jô Soares)- o continente pelo conteúdo.
Exemplo: O ginásio aplaudiu a
seleção. (ginásio está substituindo os torcedores)
- a parte pelo todo.
Exemplo: Vários brasileiros vivem
sem teto, ao relento. (teto substitui casa)
- o efeito pela causa.
Exemplo: Suou muito para
conseguir a casa própria. (suor substitui o trabalho)
PERÍFRASE- É a designação de um
ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o
celebrizou.
Exemplo: A Veneza Brasileira
também é palco de grandes espetáculos. (Veneza Brasileira = Recife)
ANTÍTESE- Consiste no uso de
palavras de sentidos opostos.
Exemplo: Nada com Deus é
tudo.Tudo sem Deus é nada.
EUFEMISMO- Consiste em suavizar
palavras ou expressões que são desagradáveis.
Exemplo: Ele foi repousar no céu,
junto ao Pai. (repousar no céu = morrer)
HIPÉRBOLE- É um exagero intencional
com a finalidade de tornar mais expressiva a ideia.
Exemplo: Ela chorou
"rios" de lágrimas.
IRONIA- Consiste na inversão dos
sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos.
Exemplos: Que alunos
inteligentes, não sabem nem somar! Se você
gritar mais alto, eu agradeço.
ONOMATOPEIA- Consiste na
reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.
Exemplo: Com o au-au dos
cachorros, os gatos desapareceram.
ALITERAÇÃO- Consiste na repetição
de um determinado som consonantal no início ou interior das palavras.
Exemplo: O rato roeu a roupa do
rei de Roma.
ELIPSE- Consiste na omissão de um
termo que fica subentendido no contexto, identificado facilmente.
Exemplo: Após a queda, nenhuma
fratura. (não houve)
ZEUGMA- Consiste na omissão de um
termo já empregado anteriormente.
Exemplo: Ele come carne, eu
verduras. (como)
PLEONASMO- Consiste na
intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando seu
significado.
Exemplo: Nós cantamos um canto
glorioso.
NOTA: o ANACOLUTO ocorre com
freqüência na linguagem falada, quando o falante interrompe a frase,
abandonando o que havia dito para reconstruí-la novamente.
ANÁFORA- Consiste na repetição de
uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior
expressividade.
Exemplo: Cada alma é uma escada
para Deus,Cada alma é um corredor-Universo para Deus,Cada alma é um rio
correndo por margens de Externo Para Deus e em Deus com um sussurro noturno.
(Fernando Pessoa)
SILEPSE- Ocorre quando a concordância
é realizada com a ideia e não sua forma gramatical. Existem três tipos de
silepse: gênero, número e pessoa.
De gênero.
Exemplo:
Vossa excelência está
preocupado com as notícias. (a palavra vossa excelência é feminina quanto à
forma, mas nesse exemplo a concordância se deu com a pessoa a que se refere o
pronome de tratamento e não com o sujeito).
De número.
Exemplo:
A boiada ficou furiosa
com o peão e derrubaram a cerca. (nesse caso a concordância se deu com a ideia
de plural da palavra boiada).
De pessoa
Exemplo:
As mulheres decidimos não votar
em determinado partido até prestarem conta ao povo. (nesse tipo de silepse, o
falante se inclui mentalmente entre os participantes de um sujeito em 3ª
pessoa).
por UTI | Unidade de Tratamento Intelectual (Notas) em Terça, 20 de novembro de 2012 às 20:03
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Dia mundial do livro... aMo mUiTo tUdo iSSo!
"'E na biblioteca eu percebi a imensidão do mundo.
Tinha tudo ao meu alcance, todas as idéias, as histórias, as
aventuras, as mentiras, o passado e o futuro, o amor e o ódio, o perigo e o
crime, mas muita felicidade a cada palavra impressa nas páginas de cada livro.
E esse mundo me fascinou.
Queria ali morar"
(desconhecido)
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