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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sobre os pronomes TU e VOCÊ



A confusão entre tu e você persiste no dia a dia, tanto nas colocações informais realizadas através da oralização quanto em anúncios, avisos, informativos, dentre outros.

Alguns esclarecimentos são importantes. Vamos lá!?

 A conjugação verbal do modo imperativo no português moderno, às vezes, incomoda quem conhece a gramática tradicional, principalmente quanto se trata do uso de tu e você.

Veja o exemplo:
lê ou leia? 
Você quer saber bem o assunto, então leia este livro
Usou o tratamento você (3.ª pessoa) e o verbo ler ficou leia (3.ª pessoa do modo imperativo). 
Houve uniformidade de tratamento.

Ou então: 
Tu queres saber o assunto, então lê este livro
Usou o tratamento tu (2.ª pessoa) e o verbo ler ficou lê (2.ª pessoa do modo imperativo). 
Houve uniformidade de tratamento.

Agora veja com atenção!

Você quer saber bem o assunto, então lê este livro
Usou o tratamento você (3.ª pessoa) e o verbo ler ficou lê (2.ª pessoa, tu). 
Não houve uniformidade de tratamento. Isso não é tolerado pela gramática tradicional.

O português moderno permite que se escolha livremente entre tratá-lo por tu ou por você. Nas gramáticas tradicionais, são duas formas igualmente corretas para tratar a segunda pessoa do discurso: 2.ª pessoa: com quem se fala (tu-vós, você-vocês).

Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2.ª e você pertence à 3.ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos.

Espero que as informações tenham ajudado um pouco... e, atenção na hora de usar o pronome!

Até a próxima!











Sobre os pronomes TU e VóS


Na atualidade, os pronomes TU e VÓS estão sendo esquecidos e substituídos pelos pronomes você e vocês, que, na verdade, são pronomes de tratamento assim como "Vossa Senhoria" e "Vossa Excelência".

Em algumas regiões do país, o tu ainda é bastante utilizado. Entretanto, na línguagem oral, apesar de ser um pronome de 2ª pessoa, é freqüentemente usado com o verbo conjugado em 3ª pessoa, o que pode ser um reflexo do uso constante dos pronomes de tratamento.


O uso do pronome vós é ainda mais raro, se restringindo ao âmbito religioso e a discursos muito formais.

BoA tArDe...


domingo, 26 de maio de 2013

DIALETOS do BRASIL



É comum surgirem vários questionamentos e curiosidades sobre a origem dos sotaques no Brasil.
Nosso objetivo é trazer algumas informações que possam satisfazer essas curiosidades e esclarecer possíveis dúvidas a respeito do tema.

Dialetos do Brasil: Introdução

As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. 

O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros.

Além disso, havia diferença no idioma português falado entre os colonizadores que chegavam aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas décadas. 

“Os portugueses vinham em ondas, em diferentes épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme”, explica Ataliba Teixeira de Castilho, linguista e filólogo, consultor do Museu da Língua Portuguesa e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

1) Tupi importado: A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.

 
2) Minha tchia: O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o “t” às vezes é pronunciado como se fosse “tch”. É o caso de “tia”, que soa como “tchia”. Ou de “muito”, frequentemente pronunciado “mutcho’”. No interior, predomina o “t” seco, dito com a língua atrás dos dentes.

 
3) Maternidade: A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão-de-obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.

 
4) Chiado europeu: Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no “s”, como em “festa”, que fica parecendo “feishta”. Os portugueses também chiam no “s”.

5) Tu e você: Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se “tu”, como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o “você”, provavelmente espalhado pelos paulistas.
6) Porrrrta: Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o “r” muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.


Por essas razões todas,  não se pode dizer que haja um sotaque mais “correto” que outro. “Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua”, afirma o professor.

Bem interessante, não acham?
E você, encaixa-se em que dialeto!? se ainda não se descobriu, boa oportunidade para tal descoberta!


Fontes: Cultura Nordestina e Revista Escola


Confira no mapa: Dialetos do português brasileiro




Dialetos do português brasileiro

1 - Caipira
2 - Cearense
3 - Baiano
4 - Fluminense
5 - Gaúcho
6 - Mineiro
7 - Nordestino
8 - Nortista
9 - Paulistano
10 - Sertanejo
11 - Sulista
12 - Florianopolitano
13 - Carioca
14 - Brasiliense

DEPOIMENTO (21): Como a Educação mudou minha vida?


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Erros comuns no uso da língua portuguesa (parte III)


1. HAJA / AJA

 Que você haja com prudência.
 Que você aja com prudência.

Aja é do verbo "agir". Haja, do verbo "haver".
Aja: presente do subjuntivo do verbo "agir" (que eu aja, que tu ajas, que ele aja, etc.).
Haja: presente do subjuntivo do verbo "haver" (que eu haja, que tu hajas, que ele haja, etc.).

O correto, portanto, é:
Que você aja com prudência.


2.MAS / PORÉM

 Ela se candidatou, mas porém, não obteve êxito.
 Ela se candidatou, mas não obteve êxito.

As conjunções mas e porém juntas constituem uma forma inaceitável de redundância. Usa-se uma ou outra: Ela se candidatou, mas não obteve êxito; ou Ela se candidatou, porém não obteve êxito.

O correto, portanto, é:
Ela se candidatou, mas não obteve êxito.

3. IR A / IR PARA

 Foram para Rio das Ostras passar uns dias.
 Foram a Rio das Ostras passar uns dias.

A preposição "a" indica deslocamento rápido.
A preposição "para" indica deslocamento demorado ou definitivo.

O correto, portanto, é:
Foram a Rio das Ostras passar uns dias.

4. AO INVÉS DE / EM VEZ DE

 Ao invés de falar, procurou ser atencioso.
 Em vez de falar, procurou ser atencioso.

Há diferença entre:
Ao invés de: é a mesma coisa que "ao contrário": Ao invés de comprar, vendeu.
Em vez de: é a mesma coisa que "em lugar de": Em vez de falar, procurou ser atencioso.

O correto, portanto, é:
Em vez de falar, procurou ser atencioso.






Erros comuns no uso da língua portuguesa (parte II)



1. TAMPOUCO / TÃO POUCO

 Não houve frutas, tão pouco doces.
 Não houve frutas, tampouco doces.

Tão pouco: muito pouco. Assim: A família tinha tão pouco para doar (= algo em pouca quantidade) / Ele comeu tão pouco (= muito pouco).
Tampouco: Também não; nem. Assim: Não comeu frutas, tampouco doces.

O correto, portanto, é:
Não houve frutas, tampouco doces.

2. BEM-VINDO / BENVINDO

 Seja benvida, Maria Cristina.
 Seja bem-vinda, Maria Cristina.

Bem-vindo(a): é um adjetivo composto.
Bemvindo(a) (sem hífen) é nome de homem ou de mulher. O plural de "bem-vindo" é "bem-vindos"; o feminino é "bem-vindas". Assim: Bem-vindo, prezado mestre. / Bem-vinda, prazada professora.

O correto, portanto, é:
Seja bem-vinda, Maria Cristina.

3. TACHAR / TAXAR / LADRA

 Marta foi taxada de ladrona.
 Marta foi tachada de ladra.

Tachar: é acusar, censurar. Outros exemplos: Ele também foi tachado de ladrão / O promotor foi tachado de leviano.
Taxar é regular o preço; regular, moderar, lançar uma taxa (tributo) sobre.
Pode também significar "qualificar": Muitos taxam a medicina de infalível.
Ladrão: seu feminino é ladra.

O correto, portanto, é:
Marta foi tachada de ladra.

4. DISPENSA / DESPENSA

 A dispensa da casa estava sempre cheia de bons alimentos.
 A despensa da casa estava sempre cheia de bons alimentos.

Dispensa: isenção, desobrigação: Recebeu a dispensa do serviço militar.
Despensa: local onde se guardam alimentos.

O correto, portanto, é:
A despensa da casa estava sempre cheia de bons alimentos.

5. DEPREDAR

 Os adversários de Danielle depedraram o caminhão.
 Os adversários de Danielle depredaram o caminhão.

A forma correta é depredar: "roubar", "saquear", "destruir".

O correto, portanto, é:
Os adversários de Danielle depredaram o caminhão.

6. POSSUIR

 Ele possue mais de dez apartamentos.
 Ele possui mais de dez apartamentos.

Possuir: nas formas dos verbos terminados em "uir", mais precisamente na 2a e 3a pessoas do singular do presente do indicativo, grafa-se "-ui" e não "ue", isto é, emprega-se a letra "i" e não a letra "e". Assim: possuis, possui.
Observe também o verbo "concluir": "concluis", "conclui". O verbo "poluir" também: poluis, polui.

O correto, portanto, é:
Ele possui mais de dez apartamentos.





UmA LiNdA nOiTe de SeXtA...


Erros comuns no uso da língua portuguesa (parte I)



Afrontar a língua portuguesa depõe contra a imagem de qualquer profissional, quer do ponto de vista técnico, quer no exercício de suas atividades.

Erros de português depõem, e muito, contra os profissionais mais jovens e menos qualificados, podendo até prejudicá-los na sua carreira em ascensão.

Erros de português podem impedir a promoção de funcionários, pois cometer vulgaridade de linguagem não é uma postura profissional.

DE OLHO NAS DICAS!

1. MANTEIGUEIRA

 A minha mantegueira era de estimação. 
 A minha manteigueira era de estimação.

Manteigueira (man-tei-gueira-ra), vem de "manteiga".

O correto, portanto, é:
A minha manteigueira era de estimação.

2. RECORDE

 Ele bateu o record.   
 Ele bateu o record.

Recorde: indica uma marca máxima atingida.
Diga recórde, forma correta. A forma aportuguesada recorde (paroxítona) já é de uso consagrado e reconhecida pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Evite a pronúncia proparoxítona (récorde) e a grafia inglesa record. A pronúncia proparoxítona é registrada somente por Houaiss.

O correto, portanto, é:
Ele bateu o recorde.

3. CABELEIREIRO / PRAZEROSO

 É prazeiroso ir ao cabelereiro.
 É prazeroso ir ao cabeleireiro.

Prazeroso: não existe a letra "i" nessa palavra. Sua formação é a seguinte: prazer+oso. Daí, prazeroso, prazerosamente (e não "prazeiroso" ou "prazeirosamente").
Cabeleireiro: o correto é cabeleireiro (ca-be-lei-rei-ro). Provém de "cabeleira+eiro" (que indica profissão).

O correto, portanto, é:
É prazeroso ir ao cabeleireiro.


4. MUÇARELA / MOZARELA

 Quero uma pizza de mussarela.
 Quero uma pizza de muçarela.

Não existe a grafia "mussarela" (com "ss"). Está consignada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, a forma muçarela (com "ç"). Pode-se usar também a forma mozarela. A grafia mussarela é de uso comum nos folhetos de propaganda das pizzarias, o que não justifica a continuação de seu uso. A palavra muçarela vem do italiano mozzarella, um queijo de origem napolitana feito de leite de búfala (ou de vaca). Mozzarella é diminutivo de Mozza (leite talhado com fungo, mozzé).

O correto, portanto é:
Quero uma pizza de muçarela.



5. COMPANHIA

 Magda, quero ir em sua compania.
 Magda, quero ir em sua companhia.

Não existe a palavra "compania". É inaceitável a pronúncia "compania".

O correto, portanto é:
Magda, quero ir em sua companhia.





quarta-feira, 22 de maio de 2013

Qual será o correto: “Fui eu que fiz”, “Fui eu quem fiz” ou “Fui eu quem fez”?




Para entendermos melhor cada uma das orações, vamos analisá-las separadamente:

Fui eu que fiz – Nesta oração o verbo “fiz” tem como sujeito o pronome relativo “que”. Logo, não há como o verbo fazer concordância com seu sujeito, uma vez que este é um pronome. Então, o verbo é remetido ao antecedente do pronome relativo “que” para que haja concordância em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª). Qual é o antecedente do “que” nesta oração? “Eu”. Logo, a concordância “eu fiz” está correta, bem como a oração “Fui eu que fiz.”. O verbo “fiz” concorda com “eu”, antecedente do pronome “que”. Da mesma forma será nestes exemplos:

a) Foi ele que te lembrou de pegar a carteira!
b) Fui eu que ajudei você a estudar!
c) Somos nós que temos que pedir perdão!

Fique atento: Foi eu que fiz está errado, pois não se fala “foi eu” e sim “fui eu”. O certo seria “Foi ele que fez.”, o verbo “foi” concordando com “ele” em pessoa e número.

Fui eu quem fizNão está errado, pois responde a pergunta: Quem fez isso? Fui eu. Observe que o verbo “fiz” concorda com o sujeito anterior “eu”. Essa construção é comum, pois a tendência é que o falante concorde o verbo com o antecedente do pronome relativo “quem”, assim como acontece quando é o outro pronome relativo “que”. As seguintes orações são exemplos:

a) Somos nós quem convidamos você.
b) Sou eu quem estou com fome.
c) Fui eu quem li este livro.

Fui eu quem fez – No caso do sujeito ser o pronome relativo “quem”, o verbo fará concordância em terceira pessoa, já que trata-se de um pronome de terceira pessoa. Dessa forma, a frase “Fui eu quem fez” está correta, assim como as seguintes sentenças:

a) Somos nós quem convidou você.
b) Sou eu quem está com fome.
c) Fui eu quem leu este livro.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Disponível em: http://www.brasilescola.com

Internetês



O internetês é uma linguagem simplificada e informal que surgiu no ambiente da Internet, para tornar a comunicação mais rápida em salas de bate papo. O problema é que com a internet cada vez mais presente em nosso cotidiano, os vícios de linguagem avançam em igual velocidade, e essa linguagem informal tem sido usada em locais pouco apropriados, como escolas, e-mail´s corporativos, propostas comerciais.

Os defensores desta “linguagem” alegam que além de agilizar, os códigos estimulam a reflexão, aumentam o hábito da leitura e escrita entre os jovens.  Qual benefício pode existir em “Oi, Td bem, q tc cmg?” Há um contato pessoal, mas nenhum aprimoramento intelectual em se desvincular da gramática.

Acha pouco? O Telecine é um canal de TV a cabo que exibe uma sessão Cyber Movie: A legenda que traduz os diálogos do filme utiliza a linguagem dos chats. Tente assistir, e se conseguir, tente entender.

Veja um pequeno dicionário dos termos utilizados

Aki      Aqui
Blz       Beleza
Cmg   Comigo
Eh       É
Hj        Hoje
Kd       Cadê
Naum  Não
Nd       Nada
Pq       Porque
Q         que
Qdo    Quando
Qq       Qualquer
Rs       Risos
T+       Até mais
Tb       Também
Tc        Teclar
Td       Tudo
Vc       Você
Vlw      Valeu!
 :)          Feliz
 :*         Beijo
 :T         Mascando chicletes
 kkk      Risos


E você, o que acha desse tipo de linguagem?

Matéria publicada e disponível em: http://www.revistaliteraria.com.br/internetes.htm

DEPOIMENTO (20): Como a Educação mudou minha vida?


DEPOIMENTO (19): Como a Educação mudou minha vida?


DEPOIMENTO (18): Como a Educação mudou minha vida?


BoA TaRdE!


Dia do AbRaÇo: 22 de maio


terça-feira, 21 de maio de 2013

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (7)



Pegadinha 7

Prefiro um emprego humilde do que trabalhar com aqueles corruptos.

Deve-se preferir uma coisa a outra, e, jamais, uma coisa do que outra. 
Exemplos: 
Prefiro laranja a goiaba.
Preferimos ir a ficar.
Ela preferiu falar a ficar calada. 

A frase inicial, depois de corrigida, fica assim:

Prefiro um emprego humilde a trabalhar com aqueles corruptos.  

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (6)






Pegadinha 6
Este assunto não tem nada haver contigo.
 
Não se usa o verbo haver nessas expressões. O correto é nada a ver, com o verbo ver.
Também, estaria correto escrever  não tem nada que ver. Escreve-se corretamente a frase inicial do seguinte modo:

Este assunto não tem nada a ver contigo.  

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (5)



Pegadinha 5

Preparem-se! A prova será daqui há vinte dias.

Na indicação de tempo futuro, usa-se apenas a.

Exemplos: 
Estamos a dois dias da decisão do campeonato, a qual se dará domingo pela manhã.
Tomarei posse daqui a dez dias. 
Na indicação de tempo passado, usa-se há ou a forma verbal faz. Exemplos: 
Ele saiu há duas horas. ou Ele saiu faz duas horas.
Eu voltei há três dias. ou Eu voltei faz três dias. 

A frase acima, após a correção, fica assim:

Preparem-se! A prova será daqui a vinte dias.  

21 de maio - Dia do Profissional de Letras



PARABÉNS a todos os profissionais que lidam com essa ARTE, a arte das LETRAS!

Ah, PeNsAR...


O qUe É mAiS FáCiL... eNsInAr ou EduCaR!?


BoA TaRdE!


segunda-feira, 20 de maio de 2013

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (4)


Pegadinha 4

Costuma se fazer bons negócios nesta feira. 

O verbo concorda com o seu sujeito, na voz passiva. Observe que temos dois verbos, um auxiliar e outro, principal.

Veja outros exemplos de uso da voz passiva em situações semelhantes: 
Não se podem prever essas situações. (Não podem ser previstas essas situações.) 
Devem-se devolver os crachás ao final do evento. (Devem ser devolvidos os crachás ao final do evento.) 

A frase inicial estaria corretamente escrita da seguinte maneira: 

Costumam se fazer bons negócios nesta feira.  



AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (3)


Pegadinha 3

Começou nevar hoje cedo em Urubici. 

Certas notícias são dadas de modo negligente, sem nenhuma preocupação com as regras do idioma. O verbo  começar forma locução com outro verbo, no infinitivo, por intermédio da preposição a. 
Exemplos: 
 Nice começou a chorar.
 Naquela hora, Eliane começou a rir.
 Começou a chover. 

Eis a frase do topo corretamente escrita: 

Começou a nevar hoje cedo em Urubici.  

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (2)



Pegadinha 2


O acidente aconteceu porque o motorista dormiu no volante. 

Para que alguém consiga dormir no volante, é necessário que este seja, no mínimo, do tamanho de uma cama. Convenhamos, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados.

Então, melhor seria dormir no banco do automóvel ou, mais adequadamente, em uma cama com mais conforto. Quem dorme bem, dorme em algum lugar. Já "dormir próximo" ou "junto" significa dormir a (preposição) com o respectivo artigo (o ou a). O correto seria escrever: 

O acidente aconteceu porque o motorista dormiu ao volante. 

A seguir, outros exemplos de frases corretamente grafadas: 
A moça dormiu ao computador.
O marinheiro dormiu ao timão.
 Romeu dormia à janela de Julieta.

AlGuMaS PeGaDiNhAs da LíNgUa PoRtUgUeSa (1)



Pegadinha 1

Ela quer se aparecer. 

Termo muito usado e completamente errado. Certos verbos são essencialmente pronominais como suicidar-se, por exemplo. Outros, porém, jamais podem ser usados com pronomes, como os verbos  simpatizar ou  antipatizar.

Trazemos um desses verbos que jamais são usados com pronome, que é o verbo aparecer. Esse é um típico verbo intransitivo. Não admite voz reflexiva, objetos de espécie alguma. Não se pode aparecer ninguém e, também, aparecer a si mesmo. Escreve-se corretamente, assim: 

Ela quer aparecer.  

aH, oS LiVrOs...


PeDaGoGoS... PaRaBéNs!


sábado, 18 de maio de 2013

SáBaDo...





"Acho que sábado é a rosa da semana."

Clarice Lispector

QuEbRe o SILÊNCIO... DeNuNcIe o ABUSO SEXUAL iNfAnTiL!


ViVA , HoJe é O DiA InTeRnAcIoNaL dos MuSeUs


Presente do Subjuntivo




FORMAÇÃO
O presente do subjuntivo é formado a partir do radical da primeira pessoa do singular do presente do indicativo, acrescentando-se a terminação apropriada.

Exemplo:

Verbo morar: eu mor(-o) > que eu mor(+e)

MORAR
Que eu more
Que tu mores
Que você more
Que ele more
Que nós moremos
Que vós moreis
Que vocês morem
Que eles morem

COMER
Que eu coma
Que tu comas
Que você coma
Que ele coma
Que nós comamos
Que vós comais
Que vocês comam
Que eles comam

PARTIR
Que eu parta
Que tu partas
Que você parta
Que ele parta
Que nós partamos
Que vós partais
Que vocês partam
Que eles partam

Atenção: Futuro do Subjuntivo





Futuro do Subjuntivo - Merece uma atenção especial!

ERRADO:
Se o chefe manter...
Se a professora propor...
Se você ver o filme...
Se ela vir aqui...
Se a vítima depor...
Se o aluno obter...

CERTO:
Se o chefe mantiver...
Se a professora propuser...
Se você vir o filme...
Se ela vier aqui...
Se a vítima depuser...
Se o aluno obtiver...

pensamento do dia!



"Não se acostume com o que não o faz feliz".

Fernando Pessoa

BoM DiA!